Desde o seu início, em meados do século 20, a era digital tem caminhado a passos largos, alterando a forma de se comunicar, revolucionando sistemas, encurtando distâncias, modernizando serviços, digitalizando informações e tornando a vida das pessoas mais prática e eficiente. Passou-se apenas um século e tudo parece estar a cada dia mais conectado.
No Acre, acompanhando a evolução da tecnologia e visando a melhoria dos serviços públicos oferecidos, o governo aderiu ao Sistema Eletrônico de Informação (SEI). O objetivo é a virtualização dos processos administrativos, deixando o uso indiscriminado do papel de lado, cortando custos, desocupando espaços físicos e contribuindo para a manutenção do meio ambiente, além de outros benefícios como a transparência das informações, controle de prazos, inspeções administrativas, aumento da produção, edição, alteração e compartilhamento de informações.
A ferramenta foi desenvolvida gratuitamente pelo Tribunal Regional Federal (TRF4) e regulamentada no Acre pelo Decreto nº 8.478, de 16 de fevereiro de 2018. Desde que foi implantado, mais de 18 órgãos da administração pública aderiram ao sistema que já conta com um total de 46 mil processos administrativos padronizados. A utilização torna-se obrigatória para todas as instituições, secretarias e autarquias que fazem parte direta e indiretamente do poder executivo estadual e têm até o próximo dia 3 de fevereiro para iniciar o processo de implantação do SEI.
“Nós, enquanto governo, queremos tornar todos os processos administrativos 100% digitais, contribuindo com o princípio da economicidade, da transparência e da segurança da informação, facilitando o uso pela sociedade civil e pelas unidades administrativas do estado. Desta forma, vamos economizar e dar celeridade ao serviço administrativo, dando ainda um grande passo a nível nacional com a modernização dos processos administrativos”, destacou Raildo Cardoso, membro da comissão central do SEI no Acre.
A implantação, acompanhamento e sistematização do programa dentro das instituições, será de responsabilidade da Controladoria Geral do Estado (CGE), que criou uma comissão central para atendimento aos órgãos públicos, e cada instituição terá sua comissão local para atendimento aos usuários.