Ligados pela mesma facção: fuga no Acre pode ter relação com a do Paraguai

O secretário em exercício de Segurança Pública do Acre (Sejusp), coronel Ricardo Brandão, disse que a fuga ocorrida na madrugada desta segunda-feira (20) no presídio Francisco d’Oliveira Conde pode ter ligação com a fuga de 76 detentos do presídio Juan Caballero, no Paraguai.

A relação é simples:  os presos que fugiram no Paraguai, que faz fronteira com o Mato Grosso, são integrantes da facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital  e os do Acre, pertencem à da facção denominada Bonde dos 13, aliada ao PCC.

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“Justamente com essa preocupação foi que a gente buscou apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como também buscamos apoio do Centro Integrado de Inteligência Regional para avaliar se há correlação da fuga do estado do Acre com a fuga no Paraguai. Neste momento, nós não descartamos nada. Daí o motivo pelo qual todo o aparato da Segurança Pública está mobilizado”, afirmou Brandão.

O coronel pontuou também que existe uma investigação minuciosa em curso para saber também se há relação em comum com a onda de mortes no último sábado (19), onde 7 morreram na Estrada da Transacreana.

 

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