A médica Maria Emilia Gadelha Serra relatou nesta quarta-feira (15), que vacina anti-HPV, exigida pelo Ministério da Saúde e distribuída hoje na rede pública entre jovens de 9 a 12 anos, deve ser imediatamente suspensa. Segundo ela, estudos clínicos comprobatórios realizados, atestam que o motivo da suspensão imediata é baseada no Princípio da Precaução.
“Se baseia no número alto e na gravidade dos eventos adversos que já deixaram milhares de jovens anteriormente saudáveis com sequelas irreparáveis no Brasil e no mundo – e que levaram até mesmo ao óbito”, declarou.
De acordo com a especialista, as 100 jovens supostamente atingidas pela vacina, podem vir a óbito no Acre, caso as autoridades competentes não tomem providências sobre o caso. “Os adolescentes no Acre vão começar a morrer em breve. Algo precisa ser feito”, declarou.
A médica destacou que muitas das jovens já estão em estado grave a quase quatro anos. “Ou seja, estamos no prazo de validade dos anticorpos, eles começam a fazer doenças autoimunes, criar anticorpos e lesões no sistema nervoso periférico e central e outros órgãos. A qualidade de vida delas é muito ruim”, explicou.
As reações vêm sendo observadas desde a introdução da vacina em 2006, em vários países, em todos os continentes. Há associações de vítimas da vacina anti-HPV no Japão, Colômbia, Dinamarca, Espanha e Estados Unidos, por exemplo. No Brasil, há registros de casos de sequelas vacinais em São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, dentre outros. No estado do Acre, na Capital Rio Branco, cerca de 90 casos de jovens com reações adversas da vacina anti-HPV vêm sendo acompanhados.
Os adolescentes, a maioria de meninas, apresentaram sintomas semelhantes aos efeitos colaterais já descritos na própria bula da vacina anti-HPV, Gardasil, como fraqueza muscular, dores de cabeça fortíssimas, sangramentos espontâneos (nariz e ouvido), confusão mental, desmaios, depressão, lapsos de memória, distúrbios psiquiátricos graves, convulsões, crises convulsivas não epilépticas ou também chamadas crises psicogênicas.
Muitas crianças estão com quadros neurológicos de fraqueza das pernas com deficit muscular, transformando meninas jovens em cadeirantes. No Japão, em 2013, o governo japonês retirou esta vacina da obrigatoriedade menos de três meses após relatos de seus graves eventos adversos, prezando pela segurança da população em primeiro lugar.
“Essa vacina é perigosa, tem riscos graves e irreversíveis, o que não justifica o ato da vacinação” considerando que temos medidas preventivas simples e baratas e sem riscos de complicações, afirma categoricamente Maria Emília.