Hanseníase: Prefeitura promove a qualificação de 100 agentes comunitários de saúde

Como parte das ações da descentralização da atenção em Hanseníase, o Município de Rio Branco realizou no dia 5 deste mês, no Centro Cultural Thaumaturgo Filho, a qualificação de 100 (cem) agentes comunitários de saúde das regionais São Francisco, Roney Meireles, Hidalgo de Lima e Barral y Barral.

De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Félix Araújo, a qualificação dos agentes comunitários de saúde faz parte da proposta de descentralização, para diagnóstico, tratamento, monitoramento e condução dos casos de hanseníase pela atenção básica.

“O objetivo é de que a gente prepare esses profissionais para atuarem na identificação do que é um caso suspeito e também para que eles possam difundir um pouco da informação, do conhecimento da doença, para evitar preconceitos e estigmas do problema, que é tratável, de forma gratuita”, explica Félix.

Números de casos por ano

Araújo revela que Rio Branco registra uma média de 50 casos de hanseníase por ano. “Diante disso, a gente precisa detectar esses casos o quanto antes, para evitar que as pessoas afetadas pela doença desenvolvam sequelas por conta do diagnóstico tardio e que fiquem curadas, porém com sequelas e incapacidades”, enfatiza o coordenador.

Ainda na parte da qualificação dos profissionais envolvidos nas ações de saúde, o Ministério da Saúde promoverá entre os dias 17 e 21, em Rio Branco, a qualificação de médicos e enfermeiros para o diagnóstico e identificação de incapacidade e condução dos casos. “Estamos com 60 (sessenta) profissionais da nossa rede, sendo 2 (dois) multiplicadores, que farão essa qualificação”, explica.

“Paralelamente, os técnicos do Ministério da Saúde promoverão um workshop com os gestores para discutir a linha do cuidado dentro do Município de Rio Branco e o Plano Operacional de Enfrentamento à Hanseníase para o quadriênio 2019/2022, para que a gente consiga reduzir a incidência da doença para menos de um caso para cada 10.000 (dez mil) habitantes”, conclui o coordenador.

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