A diocese de Rio Branco comemora, em 2020, um século no Acre. No último domingo (9), aconteceu na catedral Nossa Senhora de Nazaré a abertura oficial da programação que marca os 100 anos da igreja católica no estado.
A missa de abertura do centenário foi presidida pelo bispo diocesano Dom Joaquín Pertíñez, e reuniu católicos de várias paróquias da diocese, a celebração foi marcada por fortes emoções como a entrada dos ícones que representam o centenário, Cristo Seringueiro e Nossa Senhora da Seringueira.
Durante estes 100 anos a Diocese de Rio Branco teve a frente os bispos Dom Próspero Gustavo M. Bernardi, o primeiro bispo da diocese, seguindo com Dom Júlio M. Mattioli, o segundo bispo da Prelazia, teve como terceiro bispo Dom Giocondo M. Grotti, Dom Moacir Grecchi e atualmente tendo como bispo Dom Joaquín Pertíñez Fernandez. Na missa os bispos receberam uma homenagem feita pelo artista plástico Gabriel Rodrigues. Cinco quadros foram feitos com os rostos dos bispos que fizeram e fazem parte da história da Diocese de Rio Branco.
O atual bispo diocesano, Dom Joaquín, agradeceu a todos que colaboraram de forma direta e indireta com a história da igreja católica no Acre. “Quero dar graças a Deus por todos que contribuíram, que derramaram sangue e suor, e até mesmo a própria vida para que pudéssemos chegar até aqui”. Dom Joaquín ressalta ainda que a programação do centenário teve início neste mês de fevereiro e se estenderá até o mês de novembro.
Símbolos do Centenário
Os símbolos oficiais do centenário são Cristo Seringueiro e Nossa Senhora da Seringueira, que representam a história da igreja católica no Acre, e começaram a peregrinar desde o ano de 2016 pelas paróquias da diocese de Rio Branco.
Como parte da programação que antecedeu o centenário, percorreram paróquias da capital e em vários municípios do interior do Acre, e este ano serão visitadas as demais paróquias que ainda não tiveram a passagem dos símbolos, segundo o de acordo com o Antônio Miranda, responsável pela visitação dos símbolos. ‘Este ano, com abertura do centenário, nós vamos fechar as paróquias que estão faltando, que são as paróquias de Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano, Sena Madureira, Calafate e Cidade do Povo, e vamos chegar na catedral com muita alegria.’ Afirma, o diácono Antônio Miranda.