Mesmo violento, Acre não figura em lista de criminosos mais perigosos do país

Mesmo ostentando as estatísticas de um do Estado mais violentos do país, o segundo em números proporcionais em relação a crimes contra à vida, o Acre não tem nenhum de seus criminosos na lista dos homens mais perigosos do Brasil, segundo o divulgado Ministério da Justiça e Segurança Pública na última semana.

A partir de Brasília (DF), o ex-juiz Sérgio Moro, o ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Jair Bolsonaro, passou a divulgar a lista dos criminosos mais procurados do Brasil no site Ministério da Justiça e da Segurança Pública. A iniciativa, segundo divulgou a assessoria do ministro, faz parte das ações de combate ao crime organizado determinadas por Sergio Moro, com o apoio de agentes de segurança pública federais e estaduais. Ali constam informações sobre criminosos 27 cuja prisão é estratégica para o enfraquecimento da atuação criminosa no país, diz o Ministério da Justiça.

Entre os bandidos mais perigosos estão Luciano Castro de Oliveira, o “Zequinha”, considerado o cabeça de roubos de empresas de valores, Gilberto Aparecido dos Santos, o “Fuminho”, braço direito de Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, líder do PCC, e Juvenal Laurindo, o “Carcará”, que participou do assalto ao Banco Central de Fortaleza.

“A análise seguiu 11 critérios, entre os quais estão a atuação interestadual e transnacional; rede de relacionamento; posição de liderança em organização criminosa violenta; capacidade financeira, entre outros”, afirma o ministério.

As informações serão atualizadas mensalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e têm como objetivo contribuir com mais uma ferramenta na localização de criminosos para estados e DF, informa a assessoria do Ministério da Justiça. De acordo com as autoridades, a população também poderá colaborar com denúncias e informações pelos telefones do Disque-Denúncia das secretarias estaduais de Segurança Pública. Por contemplar nomes de criminosos de alta periculosidade, o ministério recomenda que as abordagens sejam realizadas apenas pelas forças policiais.

PUBLICIDADE