“Que os culpados paguem pelo que fizeram com o nosso irmão, que não merecia ter morrido desse jeito”. A frase cheia de dor e revolta é de Ádria Barros Costa, irmã do tenente da Polícia Militar (PMAC) Amarildo Carneiro, que faleceu na manhã desta quarta-feira (5) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro de Rio Branco após ter sido baleado em assalto no Xavier Maia no início da semana.
Em entrevista à Contilnet nas dependências do PS, enquanto aguardava a liberação do corpo do irmão para o Instituto Médico Legal (IML), ela implorou às autoridades para que tomem providências para prenderem os culpados. “Foi um choque muito grande. A família inteira está sofrendo”.
A funcionária pública acredita que o Acre precisa de ajuda para conter a violência. “Precisamos de mais viaturas da polícia, especialmente motos, porque os bandidos estão nesse tipo de veículo”.
O 1º tenente da PMAC, Pedro Freitas de Lima, que representava a corporação no PS na manhã desta quarta, convivia com Carneiro por mais de 30 anos e lamenta a morte do colega. “Ele representava o melhor lado da polícia. Era companheiro e ajudava todas as pessoas”, disse.
A pedido de Pedro, ao sair do IML até o final desta tarde o corpo será levado para o sepultamento no carro do Corpo de Bombeiros como forma de homenagem ao militar, que deixou esposa, uma filha e dois netos.