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Reuters diz que BNDES teme ‘retrocesso’ com privatização do Depasa no Acre

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Conforme você acompanhou no nosso site, tudo encaminha-se para a privatização do Depasa, o Departamento Estadual de Água e Saneamento. Dentro e fora do Acre, o assunto é discutido e o diretor de Infraestrutura do BNDES, Fábio Abrahão, inclusive, falou sobre o assunto recentemente. Porém, de acordo com a agência alemã Reuters, a preocupação de Fábio, contudo, “é que para boa parcela do país os avanços na área sofram atrasos de décadas se o texto do marco regulatório do saneamento aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro não sofrer ajustes”, diz a reportagem.

De acordo com informações da agência, o texto do projeto, que ainda será apreciado pelo Senado, facilita a desestatização das empresas de saneamento e determina a exigência de licitação para a contratação desses serviços, “na linha do que defende o governo, mas estabelece que os atuais contratos poderão seguir em vigor até março de 2022, com a possibilidade de serem renovados nesse intervalo por um período de até 30 anos”.

“No fundo você condenou mais uma geração”, disse Abrahão em entrevista. As concessões que estão sendo modeladas pelo BNDES não dependem da nova lei, disse Abrahão. A Reuters termina afirmando que Acre e Amapá são os próximos estados que devem privatizar seus serviços de água e saneamento, em programas de concessões plenas que preveem investimentos de R$ 5,5 bilhões.

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