Acre ocupa último lugar do ranking de competitividade dos estados do Brasil

O Acre continua a ocupar o último lugar do ranking de competitividade dos estados, feita pela consultoria “Tendências”, pertencente ao Centro de Liderança Pública (CLP), uma ferramenta, fundada em 2008, com o compromisso de pautar a ação de líderes públicos por um Brasil mais sustentável. Em números de 2019 nos quais foram estudados as 27 unidades da Federação, o Acre fica atrás de estados como o Amapá, Roraima e Maranhão, apontados em outros estudos como os mais pobres do país. Se servir de algum consolo, os números mostram que o Acre está atrás do Pará, o mais longevo estado da região Norte, mas nem por isso o mais desenvolvido. São Paulo continua liderando como o estado mais desenvolvido do país.

O estudo chegou aos números avaliando 10 pilares – segurança pública, sustentabilidade social, infraestrutura, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, inovação, potencial de mercado e sustentabilidade ambiental. Com os números levantados significa que o Acre foi reprovado em todos os quesitos.

Enquanto São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná são os entes federativos mais desenvolvidos e ocupam, nesta ordem, os primeiros lugares, o Acre está na contra mão, estacionado com os mesmos números do levantamento do ano anterior, com a nota nove – numa escala de um a dez – em capital humano (a 16ª colocação no computo geral), quatro em inovação (22ª colocação no país), quatro em potencial de mercado (20ª colocação), três em sustentabilidade ambiental (23ª colocação) e três em eficiência da máquina pública (26ª colocação). A condição de estacionamento em relação aos números do ano anterior é dividida também com os estados do Pará, Rondônia, Amapá, Roraima e Tocantins.

Na região Norte, o contraponto é o Amazonas, que alcançou a primeira colocação no ranking geral regional, oito em inovação (5ª colocação no índice geral), três em potencial de mercado (9ª colocação), três em segurança pública (14ª colocação), três em educação (21ª colocação) e, negativamente, 12 em sustentabilidade ambiental, caindo para a 18ª colocação nesta área. Isso significa que o Estado que deveria ser o mais ambientalmente correto do país, por ser o maior em território e concentrar mas de 60 por cento da Amazônia brasileira, não está fazendo o dever de casa e ganha do Acre, no quesito ambiental, por apenas seis posições.

Mesmo assim, no computo geral do país o Amazonas ocupa a 16ª colocação; Rondônia, a 8ª; o Tocantins, 19; Amapá a 24, Pará a 25ª e o Acre, a 27ª.

No Nordeste, Bahia e Rio Grande do Norte vão bem, segundo consultoria. Os baianos subiram duas posições no ranking geral em relação ao levantamento de 2018. O estado alcançou a nota 8 em sustentabilidade ambiental (11ª colocação), mas caiu para 22ª, na escala negativa, em inovação (26ª colocação no país) e em 4 na mesma escala negativa, em infraestrutura (15ª colocação) e os mesmos 4 em capital humano, ficando em 24ª colocação.

O Rio Grande do Norte ganhou 4 posições em relação ao levantamento e está em 9ª colocação em solidez fiscal, 11ª em eficiência da máquina publica, a 20ª em segurança pública e 18ª em sustentabilidade social e a 12ª no quesito inovação. É o retrato do Brasil em números.

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