O clássico dos tabuleiros Banco Imobiliário virou inspiração para o empresário e amante de jogos Alexandre Lisboa criar sua própria versão da brincadeira, o Banacre. A premissa é basicamente a mesma: comprar terrenos, construir casas, negociar com outros jogadores e evitar prisão e falência.
Porém, esqueça o Leblon, Avenida Rebouças e Interlagos. No Banacre, os participantes poderão adquirir propriedades nos bairros mais famosos de Rio Branco, como Adalberto Sena, São Francisco, Floresta, Isaura Parente, Calafate, Tucumã, entre outros.
Na versão acreana, as companhias de táxi, navegação, aviação, ferroviária, viação e táxi aéreo deram lugar aos principais empreendimentos do Acre. Tem supermercado, rede de farmácias, título de capitalização, colégio particular, bar e restaurante.
“Eu já tinha essa ideia há um tempo e aí com essa questão da quarentena eu falei com minha namorada pra gente criar juntos. Não sabia mexer na parte gráfica, então montei um tabuleiro no paint e ficou muito ruim”, afirma Lisboa.
O jovem então recorreu ao amigo e designer Adaildo Neto. “Ele se amarrou na ideia e fez toda a parte gráfica, inclusive a caixa do tabuleiro”. Já o nome foi uma sugestão do vocalista da banda acreana Os Descordantes, Dito Bruzugú, e remete ao falido Banco do Estado do Acre, situado onde hoje fica a Secretaria de Saúde (Sesacre), no Centro de Rio Branco.
Proprietário de alguns empreendimentos na capital, Lisboa é quase um jogador de Banco Imobiliário da vida real. Porém, ele explica que o intuito do Banacre é apenas diversão. “Não será voltado para fins comerciais”.
O tabuleiro e demais componentes serão confeccionados para o jovem empresário brincar com a namorada e amigos assim que a pandemia de coronavírus passar.