Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciaram nesta segunda-feira, 9, o processo de auditoria para que o Acre se torne zona livre de aftosa sem vacinação. O primeiro contato com a equipe foi realizada em uma reunião fechada com os técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
Os quatro auditores do Mapa irão visitar as unidades do Idaf durante toda a semana. Quarta, quinta e sexta-feira eles vão se dividir em pares e vão fazer visitas às unidades de Capixaba, Xapuri, Plácido de Castro, Feijó e Sena Madureira.
“Esse é o cronograma deles, é importante deixar claro que os auditores têm autonomia para mudar o roteiro, se por ventura a caminho de Xapuri eles quiseram parar em Senador Guiomard, por exemplo, vão parar. Eles também podem parar nos nossos postos fixos que estão no caminho. A gente está de portas abertas para que os auditores façam o que acharem melhor”, explicou o presidente do Idaf.
Os quatro auditores do Ministério são da região Sul do país, onde já foi retirada a vacina, então o critério deles será bem maior que os outros que ainda possuem vacina.
Resultado da auditoria
“Essa retirada estava condicionada aos outros estados, mas Rondônia e Acre são os estados principais do Bloco I. A retirada estava principalmente ligada ao estado de Rondônia, mas como eles já alcançaram a nota para que fizessem a transição, então hoje não depende mais de ninguém, apenas do próprio estado do Acre”, destacou Rogério Melo.
Investimentos no Idaf
De acordo com o presidente do Idaf, foram feitos investimentos de suma importância e que hoje o Idaf tem condições de fazer outros tantos investimentos. A programação é trocar todos os computadores do instituto até o primeiro semestre de 2020, e substituir todos os móveis do Idaf até o segundo semestre de 2021.
“Então, temos um planejamento para incrementar e fortalecer as atividades de defesa. E essa questão do concurso, que tem data programada para o dia 15, vai ser um passo importante para a restruturação e estrutura do instituto, principalmente devido às responsabilidades que estão por vir, pois, com a retirada da vacina, as responsabilidades do instituto, que já são gigantes, se tornam ainda maiores. É preciso que haja condições para que a gente consiga desempenhar e garantir as certificações dos produtos, seja da parte animal ou vegetal”, conclui Rogério Melo.