O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) anunciou na manhã desta sexta-feira (6), em sua sede em Rio Branco, um reforço das estratégias de combate à onda de violência que assombra os acreanos desde 2016. As ações acontecem no âmbito do programa Acre Pela Vida, lançado pelo governador Gladson Cameli em fevereiro.
A instituição foi a primeira a aderir ao projeto. Ela incorporou suas competências tradicionais ao plano e agora vai pensar como aplicá-las para contribuir com a construção de uma cultura de paz no Acre. Neste sábado (7), procuradores e promotores de Justiça de Rio Branco e do interior fazem reunião estratégica para discutir o que será construído.
“Cada membro vai trabalhar intensamente a partir de sua área de atuação para a construção conjunta de um plano de ação visando o combate à criminalidade no estado. A ideia é buscar soluções efetivas”, disse a procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo.
Atualmente, o MPAC conta com iniciativas que vêm contribuindo para a amenizar os efeitos da violência. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por exemplo, realizou, em 2018 e 2019, em parceria com outros órgãos, 14 operações. Mais de 700 pessoas foram denunciadas e 409 mandados de prisão foram expedidos.
O Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, por sua vez, busca atingir o braço financeiro das organizações criminosas para enfraquecê-las. Já o Núcleo de Apoio Técnico, por meio do Observatório de Análise Criminal, respalda, a partir de informações sobre criminalidade, diversas decisões dos gestores da segurança pública e do próprio MP.