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Parceria entre governo e 7º BEC vai produzir mudas para recuperar áreas degradadas

Por ASCOM

O curso prático de produção de mudas de espécies florestais nativas da Amazônia, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), vai colaborar diretamente na recomposição florestal de áreas degradadas, dentro do Programa de Regularização Ambiental (PRA) no Acre. O projeto é uma parceria com o 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), que destacou 10 militares para a primeira turma. Ao final do curso, que terá duração de 30 dias, eles receberão certificado de viveirista.

O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, participou da aula inaugural que aconteceu no auditório do 7º BEC no início desta semana, ao lado do comandante do 7º BEC, tenente coronel Augusto Maciel. “A recomposição de áreas degradadas com fins econômicos é uma das prioridades do governo federal e o Acre está totalmente empenhado na implementação do PRA. Esse curso vai colaborar e muito com a produção de mudas do Viveiro da Floresta e vai proporcionar a profissionalização dos militares como viveiristas”, disse Israel Milani.

“Teremos militares com a capacidade de fazer a recuperação das nossas áreas degradadas. O batalhão oferece várias oportunidades de autoaperfeiçoamento, cabe a cada um saber fazer uso dessas oportunidades na vida. É uma iniciativa pioneira no estado. Além de colaborar com o processo de recomposição de áreas degradadas, vamos trabalhar na recomposição paisagística da área de nascente do lago do 7º BEC”, reforçou o tenente coronel Augusto Maciel.

O curso, ministrado inicialmente para 10 militares, conta com abordagem prática nas diferentes etapas da produção, envolvendo noções básicas de educação ambiental, coleta de sementes e cultura de tecidos.

A equipe do Viveiro da Floresta será responsável por conduzir as aulas teóricas e práticas. A aula inaugural, que aconteceu nesta última segunda, 9, contou com a palestra do engenheiro florestal e técnico responsável pelo PRA da Sema, André Pellicciotti, com o tema “Recomposição florestal de ecossistemas: produção de mudas de espécies florestais nativas da Amazônia”.

O curso está dividido em três unidades, com abordagens sobre aspectos legais sobre a produção de sementes e mudas no Brasil, a importância biológica das sementes, coleta e produção de sementes, seleção e escolha de matrizes, beneficiamento e armazenamento. Vai trabalhar ainda noções básicas de cultura de tecido vegetal, prática de coleta de sementes em alturas, com uma atividade de campo na Embrapa e práticas de Educação Ambiental.

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