Vereador N. Lima deixa o PSL e deve disputar reeleição pelo Progressistas

Chegou ao fim a aliança entre o vereador N. Lima e o PSL. O vereador por Rio Branco e pai do deputado estadual Wendy Lima, que vem a ser o líder do Partido na Assembleia Legislativa, decidem, na tarde desta segunda-feira (9), o futuro político e o destino de ambos. N. Lima deve se filiar ao PP (Partido Progressistas) para concorrer à reeleição agora em 2020.

O deputado Wendy Lima, que não precisa de Partido por enquanto porque só será candidato em 2022, deve esperar pela fundação do Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, que está em fase de fundação. O Aliança pelo Brasil, aliás, é a razão da saída de N. Lima do PSL, o partido pelo qual o presidente da República foi eleito. N. Lima e seu filho deputado, aliados de Bolsonaro de primeira hora, anunciaram que seguiriam o presidente na sua nova agremiação política e partidária e isso fez com que a direção local do PSL, que decidiu não acompanhar Bolsonaro, acendesse o alerta vermelho.

Numa reunião na semana passada a executiva regional decidiu que não daria legenda para N. Lima concorrer a um novo mandato de vereador por Rio Branco por entender que não iria eleger um parlamentar que teria dada certa para deixar a sigla. É que o novo partido de Bolsonaro não conseguira ser viabilizado em nível nacional para poder concorrer às eleições municipais. Faltando menos de 30 dias para prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os partidos políticos obtenham registro que os habilite à disputa das eleições municipais deste ano, a cúpula da Aliança pelo Brasil admitiu que não vai conseguir participar dos pleitos deste ano.. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou apenas 3.334 assinaturas – são necessárias, no mínimo, 492 mil para obtenção do registro. De acordo com o advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, segundo vice-presidente e principal operador do partido a ser criado, foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas, mas elas não foram reconhecidas pela Justiça e isso desarticulou o novo partido em todo o país, inclusive no Acre.

A saída de N. Lima está sendo amigável, disse o presidente regional do Partido, Pedro Valério. “Mostrei a vereador, que não foi eleito pelo PSL, que seria muito ruim para nós darmos legenda a ele e depois, quando o Aliança fosse fundado, a gente o perdesse. Ele concordou”, disse Valério.

O vereador disse ao ContilNet que só poderia falar sobre o assunto a partir das 17 horas desta segunda-feira, quando concluiria uma reunião com seu grupo político. No entanto, confirmou a mudança de Partido.

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