Com fortalecimento na Saúde, fila de cirurgias ortopédicas cai drasticamente em Rio Branco

Mesmo durante a pandemia de Covid-19 que tem assolado o mundo e que possui mais de 300 casos confirmados no Acre, o fortalecimento do Governo do Estado na saúde resultou numa redução drástica de pacientes na fila de cirurgias ortopédicas em Rio Branco. Se em janeiro deste ano a fila chegou a 90 pessoas na espera pela intervenção cirúrgica, nesta terça-feira, 28, apenas 8 pessoas compõem este quadro.

O médico e chefe da equipe ortopédica do Pronto-Socorro de Rio Branco, Marcelo Pimenta, explica que todos os acidentados que chegam ao PS passam por uma cirurgia de emergência e em seguida são avaliados das reais necessidades ortopédicas para uma outra cirurgia que é realizada dessa vez na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).

Segundo Pimenta, hoje, com o reforço de materiais médicos e a contratação de todos os profissionais necessários, incluindo anestesistas, tem sido possível não deixar a fila de pacientes com cirurgias agendadas na Fundhacre acumular.

“Hoje estamos com toda a equipe médica e materiais cirúrgicos necessários para não deixar o trabalho acumular. E nós agradecemos o Governo do Estado por esse empenho. Temos um canal de comunicação muito bom com o governador Gladson Cameli e ele está sempre solícito com nossas questões. Sabemos que a gestão na saúde não é fácil, principalmente neste momento, mas seguimos com o trabalho”, conta o médico.

Pandemia exige cuidados

Com os mutirões de cirurgia realizados pelos profissionais, as equipes da Fundhacre têm feito entre 30 a 40 cirurgias ortopédicas por semana. Depois da cirurgia de emergência no PS e a avaliação médica, o paciente (a exceção dos idosos) é enviado para casa já com a cirurgia agendada. Tudo isso gera uma satisfação ao usuário dos serviços, que diminui seu tempo de recuperação e diminui o risco de contaminação pelo coronavírus.

Ainda assim, o médico Marcelo Pimenta destaca que o número de acidentes automobilísticos em Rio Branco não diminuiu muito em relação ao período anterior da pandemia. Segundo ele, no começo do isolamento social o número de acidentes chegou sim a cair de forma significativa, mas com a diminuição do isolamento nas semanas seguintes ele voltou a subir.

“Hoje, a maioria dos acidentados que chegam ao PS são motociclistas de aplicativos de entrega, muitos vindo de acidentes entre duas motos. Então pedimos que todos redobrem suas atenções no trânsito durante esse período”, destaca Pimenta.

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