A DPM Engenharia, que atua em consórcio com a Bucar Engenharia na prestação de serviços ao Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa), disse que o pagamento feito pela autarquia às empresas foi “legítimo”. Na semana passada, a transação financeira foi acusada, em matérias jornalísticas locais, de ter acontecido de forma irregular.
Segundo as reportagens, a direção do órgão público teria usado o dinheiro da compra de produtos químicos para tratamento de água para pagar a dívida das empresas, uma delas de propriedade da esposa do diretor. Ainda de acordo com as notícias, a ação teria provocado problemas no abastecimento em vários bairros da capital.
O gestor se defendeu dizendo que o abastecimento de água foi prejudicado não por falta de pagamento do fornecedor, mas sim porque a carreta que transportava as substâncias químicas sofreu acidente no trajeto.
A afirmação de que a transação entre Depasa e empresas foi legítima se deu em nota emitida nesta terça-feira (28) pelo sócio administrador da DPM, Jaime Alex Boscov, em razão de o empreendimento, sediado em Fortaleza (CE), estar associado à Bucar na prestação de serviços de automação de sistemas da autarquia conforme licitação constituída em 2013 e contrato firmado em 2014.
Leia, abaixo, a íntegra da nota: