Tido com um dos grandes nomes da Fórmula 1 mesmo sem ter levantado a taça de campeão, Sir Stirling Moss morreu nas primeiras horas deste domingo de Páscoa aos 90 anos. Segundo a esposa do ex-piloto, Susie Moss, a morte foi em paz na sua casa de Londres.
– Ele morreu como viveu, parecendo fantástico. Ele estava cansado e simplesmente fechou os olhos e foi isso – afirmou a esposa ao “Daily Mail”.
O inglês, que completou 90 anos de em setembro do ano passado, foi um dos maiores pilotos de todos os tempos que jamais tiveram o gosto de conquistar o título na principal categoria do automobilismo mundial.
Moss conquistou quatro vice-campeonatos consecutivos, em 1955, 1956, 1957 e 1958, além de outros três terceiros lugares nos Mundiais de 1959, 1960 e 1961. Até 1991, Stirling foi o britânico com o maior número de vitórias na Fórmula 1, com 16 vitórias em apenas 66 largadas, um alto aproveitamento de 24%.
Em 2013, a Mercedes produziu um encontro de gerações entre Moss e o hexacampeão Lewis Hamilton, no circuito de Silverstone.
Em 2015, a escuderia alemã reeditou o encontro, mas dessa vez em Monza, quando ambos guiaram carros da marca nas curvas históricas do antigo traçado italiano.
O último registro do ex-piloto com um carro de Fórmula 1 se deu em Goodwood, em 2016. Depois, com o aparecimento de problemas de saúde em 2018, o inglês finalmente tirou o pé das aparições públicas.
Indicado ao Hall da Fama do automobilismo mundial, Moss, ou melhor, Sir Stirling Moss, já que ele recebeu a honraria de Cavaleiro do Império Britânico, vivia reservadamente na Inglaterra.