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Fieac e Segurança buscam solução para Distrito e parques industriais

Por ASCOM

Procurando responder às inúmeras reclamações dos empresários que estão lotados nos parques e Distrito Industrial, a FIEAC provocou um encontro, na manhã desta quinta-feira, 23 de abril, na Sala de Reuniões da Presidência, com as forças da Segurança Estadual e o vice-governador Major Rocha, a fim de buscar uma solução para o problema. De acordo com o presidente da instituição, José Adriano, a situação de abandono daquelas localidades tem agravado a realidade desafiadora do setor.

“Nos últimos quatro meses, o número de furtos e assaltos vem aumentando exponencialmente, o que cria uma sensação desagradável de desolamento para a manutenção de empregos naquela região”, argumenta ele. Durante a reunião – onde também estiveram presentes o delegado José Aníbal Tinôco, da Polícia Civil, e major Felipe Russo, da Polícia Militar – foram feitos inúmeros relatos de violência sofrida quase que diariamente por empresários e seus funcionários, além da morosidade da atuação das polícias no momento das ocorrências.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Alimentares do Estado do Acre (Sinpal), José Luiz Felício, pagar por uma segurança particular, por meio de um projeto de “fechar” os parques e distritos em uma espécie de condomínio, seria uma das soluções. “Já fizemos várias discussões sobre isso, com toda a cúpula da Segurança, e nunca saímos do papel. E, pelo momento de crise que estamos vivendo agora, de dificuldade financeira no setor público, não vemos outra saída que não seja a segurança privada”, observou o empresário.

Segundo Adriano, este projeto também já foi apresentado, juntamente com um conjunto de medidas, inclusive com parecer positivo da Procuradoria Geral do Estado (PGE). “Se o Estado quiser, tiver interesse, temos como começar isso amanhã”, garantiu. De acordo com Rocha, a iniciativa do setor é muito importante e reconhece que, após mais de um ano que a nova gestão assumiu, o discurso de que o Acre é um dos estados mais violento não tem mais cabimento.

“Vou procurar o comando da Polícia Militar e pedir uma atenção especial a essa situação, acho que é preciso, sim. Vou conversar com o secretário Henrique (José Henrique Maciel, da Polícia Civil), e pedir a ele, também, uma atuação mais firme da Polícia Civil. A atuação conjunta das duas forças é fundamental para resolver esse tipo de problema. Não dá mais para responsabilizar o governo passado. Acabou. O governo, agora, é nosso”, concluiu.

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