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Moro é sexto ministro a deixar o governo Bolsonaro; veja quem já caiu

Por UOL

Esta foto proporcionada por la Oficina Presidencial de Brasil muestra al presidente Jair Bolsonaro, derecha, y al ministro de Justicia Sergio Moro en una ceremonia militar en Brasilia, Brasil, el martes 11 de junio del 2019. (Marcos Correa/Oficina Presidencial de Brasil via AP)

Com a demissão hoje do ministro da Justiça, Sergio Moro, sobe para seis o número de ministros que deixaram o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e não ocuparam outros cargos.

Gustavo Bebianno

O primeiro ministro a deixar o governo foi o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que morreu no último dia 14 de março. Bebianno foi demitido por Bolsonaro no dia 18 de fevereiro de 2019, após sete semanas no cargo.

Ex-braço direito e o principal articulador da campanha do então futuro presidente, o advogado foi exonerado após atritos com o filho do presidente Carlos Bolsonaro. Também pesou a denúncia de repasses do fundo partidário do PSL para suposta candidatura “laranja” nas eleições. Ele foi substituído pelo general da reserva Floriano Peixoto.

Ricardo Veléz Rodriguez

O segundo ministro a deixar o governo foi o ex-ministro da Educação, Ricardo Veléz Rodriguez. Ele foi demitido no dia 8 de abril de 2019, depois de Bolsonaro ter afirmado que Velez era “bacana e honesto, mas que estava faltando gestão”.

Colombiano naturalizado brasileiro, Vélez vinha sofrendo críticas pela maneira como vinha conduzindo a pasta, em meio a disputas políticas internas, e por protagonizar medidas polêmicas junto à opinião pública. Ele foi substituído por Abraham Weintraub.

Carlos Santos Cruz

O terceiro ministro a deixar o governo foi o general Carlos Santos Cruz da Secretaria de Governo, no dia 13 de junho de 2019, pouco mais de cinco meses depois de o presidente ter assumido o cargo.

Santos Cruz também passou por desgastes com o filho do presidente Carlos Bolsonaro, além de um embate com o escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. Ele foi substituído pelo general do Exército Luiz Eduardo Ramos, comandante militar do Sudeste.

Osmar Terra

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro exonerou o então ministro da Cidadania, Osmar Terra. Ele não ganhou cargo no governo e voltou a atuar como deputado federal pelo MDB do Rio Grande do Sul. Ele deu lugar ao ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.

Neste mês, seu nome foi cogitado para assumir a pasta da Saúde, mas Terra não conseguiu o cargo.

Luiz Henrique Mandetta

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta anunciou no dia 16 deste mês que foi demitido do cargo, após uma série de embates com o presidente em relação ao combate do novo coronavírus. A saída foi comunicada em uma breve reunião entre os dois no Palácio do Planalto.

O protagonismo que Mandetta ganhou por liderar a atuação contra a covid-19 foi um dos pontos que incomodou Bolsonaro. A aprovação do Ministério da Saúde sob seu comando era maior que a do presidente, segundo pesquisa Datafolha. Ele foi substituído pelo oncologista Nelson Teich.

Outros ministros também foram exonerados por Bolsonaro, mas foram deslocados para outras áreas do governo

Floriano Peixoto

Em junho do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro decidiu retirar o general Floriano Peixoto do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência e transferi-lo para o comando dos Correios.

Foi a segunda troca na pasta, que também já havia sido comandada por Gustavo Bebianno.

A mudança representou um rebaixamento para Floriano, que passou a ser subordinado ao ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Gustavo Canuto

O presidente Jair Bolsonaro trocou o comando do Ministério do Desenvolvimento Regional, no dia 6 de fevereiro deste ano. Ele tirou Gustavo Canuto, com apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, e das bancadas parlamentares do Norte e do Nordeste.

Canuto recebia críticas em relação ao trabalho e foi substituído pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. O ex-ministro assumiu, no mesmo mês, a Dataprev, estatal responsável pelo processamento de dados das aposentadorias.

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