Apesar da intensa crise causada pelo coronavírus, precisamos ser responsáveis com o futuro da nação brasileira. O vírus não pode matar nossas esperanças por reformar o Estado obeso, liberar as forças de produção, consolidar a democracia liberal, a liberdade econômica, fazer um novo e racional pacto federativo e gerar riquezas, empregos e renda. Em nosso horizonte ainda há inúmeras reformas vitais para superarmos nossas mazelas de país subdesenvolvido. Não podemos ser reféns da demagogia e de interesses internacionais escusos.
Sabemos que a paralisia quase completa do país irá cobrar um alto preço. É provável que o PIB despenque e o desemprego agigante. Economia é vida e revitalizá-la será o grande desafio do futuro. Tudo isso deverá ser feito sem apelos baratos para crescer exponencialmente o déficit fiscal e as gastanças levianas do dinheiro dos pagadores de impostos. Toda atenção é pouca: em tempos de crise, exagerada ou não, há fertilidade indevida de oportunistas de todos os naipes.
Os que afundaram o país com políticas heterodoxas e corrupção generalizada não deveriam sequer ser ouvidos com alguma seriedade. Eles jamais fizeram uma autocrítica ou pelo menos pediram desculpas, mesmo que de forma farsante, ao povo brasileiro. A esquerda destroçou a economia nacional e nos legou alta inflacionária, juros estratosféricos, desemprego em massa, 70 mil assassinatos anuais e desesperança. Com que moral atacam, mentem e criam confusões artificiais? Eles jogam um jogo abjeto. Alguns chegam até delirar com um inconcebível impedimento do presidente.
Há lições a serem tiradas dos últimos acontecimentos. A longa e conhecida desindustrialização do Brasil escancarou nossa profunda dependência de produtos industrializados do exterior. O caso coronavírus demonstrou o domínio chinês na industrialização de materiais médicos assim como em outras áreas. O que se pode fazer para fortalecermos nossas industrias e diminuir a extrema dependência que temos de produtos industrializados chineses? É pergunta capital para começarmos a nos livrar de tal dependência e fortalecermos nossas forças industriais.
Qual é o caminho que devemos adotar no caso das exportações. Devemos multiplicar nossos acordos bilaterais e vender nossos produtos como nunca. O Brasil precisa diminuir a dependência de exportações concentradas na ditadura chinesa, pois ela não é confiável, é traiçoeira e imperial. Eles não querem apenas vender e comprar, querem dominar e submeter. Devemos deixar falar mais alto nossa soberania e abafar nossa vergonhosa vassalagem.
A crise também nos faz pensar na região Amazônica como fator de desenvolvimento econômico, geração de riquezas e de empregos. No período pós-crise, seria adequado um plano de aproveitamento de nossos imensos recursos naturais e sua transformação em riquezas. Desejamos que a região amazônica seja um importante ente estratégico na retomada do crescimento econômico e dos empregos. Para tanto, precisaremos falar com altivez inusitada contra os entraves globalistas impostos pelos ambientalistas fanáticos ou meramente interessados em nossos recursos. Novamente, deveremos, para tanto, deixar aflorar nosso sentimento de soberania acima de qualquer vassalagem.
Em síntese, é central o governo, em conjunto com os congressistas, planejar o período pós-crise para retomar e consolidar as reformas liberais da economia e aproveitar nossos recursos. É vital para o povo, a economia e a vida nacional. Precisamos garantir a pavimentação do caminho que foi ratificado pelas urnas: de um país com responsabilidade fiscal e dono de reformas essenciais para deslanchar o crescimento econômico.