No intuito de entender mais profundamente a situação das empresas no estado com a pandemia do coronavírus, a Associação Comercial do Acre (Acisa) realizou uma pesquisa com os empresários entre os dias 01 e 02 de abril.
Os dados mostram a realidade enfrentada pelo setor e quais os impactos causados pela crise. A Acisa ouviu 90 empresários de vários ramos, incluindo comércio (57,3%), serviço (31,3%), indústria (10,4) e agricultura e pecuária, dos quais 60% faturam até 1 milhão de reais por ano e em sua maioria, 63%, empregam até 30 pessoas.
A pesquisa aponta que há uma insatisfação por parte do grupo com relação as medidas emergenciais adotadas pelo governo, apostando que a crise deve se estender por pelo menos mais três meses.
O que mais gera prejuízo, de acordo com as expectativas e o que chegou a realidade, é a queda de novas receitas, em 63%, junto com a inadimplência, que tem a ver com quem não está pagando suas contas, numa marca de 18,5%.
Para quase 90% dos empregadores, é possível que demitam até 20 colaboradores nos próximos dias.
Quando questionados sobre quais medidas devem ser tomadas para superar as dificuldades, 26,1% destacaram que o melhor é cortar custos; 21,7% acreditam que o melhor é renegociar com fornecedores; 19,6% investir em novas estratégias comerciais; os últimos, em 17,4%, pensam em demissões de funcionários.
Sobre a satisfação ou insatisfação com as medidas anunciadas por Bolsonaro, 57,6% consideram como de pouco impacto ou insuficientes.
Com relação aos que acham insuficientes as decisões de Gladson, o número chega a 84,8%.
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