A prefeita Socorro Neri, o governador Gladson Cameli, a reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, e representante do Conselho Regional de Medicina, participaram no fim da manhã desta quarta-feira, 22, de uma videoconferência de monitoramento e alinhamento das ações de combate ao novo coronavírus.
Durante o encontro, foram apresentados, por um grupo de médicos da Ufac, os possíveis cenários de evolução da doença em Rio Branco. As projeções foram baseadas nas ações adotadas até momento pelo poder público. Os especialistas também fizeram uma atualização das recomendações para o enfrentamento da pandemia, com estratégias para diminuir a contaminação; tratamento dos pacientes; e o recrutamento de profissionais da saúde.
Ainda de acordo com o grupo de médicos da Ufac, em Rio Branco o pico dos casos positivos para a covid-19 deve ocorrer entre a segunda quinzena de maio e a primeira de junho. O distanciamento e o isolamento social, aliada a mudanças de hábitos de higiene são apontadas pelos profissionais como medidas determinantes na velocidade da disseminação da doença.
O governador Gladson Cameli disse que são os prefeitos que sabem a realidade de seus municípios e por isso tem determinado à equipe do Estado o alinhamento com a Prefeitura de Rio Branco. “Somente juntos poderemos vencer essa pandemia. A prefeita Socorro Neri tem sido extremamente atuante e dedicada e esse é um momento não dá pra ser diferente. Salvar vidas é a missão prioritária das equipes da Prefeitura da capital e do governo do Estado”.
A prefeita destacou que a preocupação é crescente e que o entendimento e colaboração da população são fundamentais para evitar que ocorra na capital acreana a mesma situação calamitosa e de colapso que a cidade de Manaus enfrenta.
“Temos feito tudo o que é necessário para salvar vidas, mas volto a dizer que precisamos muito que quem possa ficar em casa não se arrisque e também não coloque em risco a vida das outras pessoas. E quem tiver que trabalhar também deve tomar as medidas necessárias para proteção individual. Não é brincadeira o que estamos vivendo. Os números apresentados pelo grupo da Ufac coincidem com os números da Secretaria Estadual de Saúde e o achatamento da curva é imprescindível para que não tenhamos uma situação que fique totalmente fora de controle”, disse.