Tese publicada na USP diz que mais da metade de mortes de crianças no AC são de meninos

Uma tese publicada na Universidade de São Paulo dissertou sobre a mortalidade infantil em Rio Branco, Acre, e foi realizada a partir do recorte de nascidos vivos do ano de 1997, filhos de mães residentes e cujos partos tenham ocorrido dentro do próprio Município.

De acordo com informações do material, com relação aos nascidos vivos observou-se uma elevada ocorrência de partos hospitalares, de cerca de 99,00%, sendo que 73,26% deles por via natural, além de uma supremacia de nascimentos do sexo masculino sobre o feminino. O percentual de peso baixo ao nascer ficou próximo aos 7,50% do total de nascimentos.

“No tocante aos óbitos notou-se prevalência maior entre os meninos, tendo a maioria deles ocorrido no período neonatal precoce, que atingiu 53,95% do total dos óbitos. Dentre as causas básicas selecionadas observou-se com relação aos óbitos neonatais uma predominância das causas perinatais, seguidas pelas anomalias congênitas e pelas afecções de natureza infecciosa, sendo que para o período pós-neonatal prevaleceram as infecções”, diz um trecho da tese.

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