E aí mora um grande problema nos números, segundo o professor.
Um problema sério que vejo é que hoje as notificações são apenas para casos graves. Com isso, a gente só vê a ponta do iceberg, isso não é um atraso, isso é uma subnotificação. E neste caso é uma subnotificação planejada, na medida em que você define que a contagem será só de casos graves, mas sem saber quantos casos temos no total, não conseguimos sequer estimar quantos graves teremos no futuro’
Paulo Inácio Prado, pesquisador da USP
Veja o vídeo e entenda como o pesquisador chegou à estimativa de que o problema do coronavírus no Brasil pode ser 5 vezes maior do que estamos percebendo. E que consequências isso traz neste momento da epidemia.