Um estudo divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (DataSUS), mostra que o Acre é um dos cinco estados do Brasil mais críticos na distribuição de médicos.
O Acre ficou em 4º lugar entre os mais desassistidos, com aproximadamente 108 médicos para cada 100 mil habitantes, ganhando apenas do Amapá (95), Pará (85) e Maranhão (81). Acima do estado acreano está o Amazonas, que registrou 111.
O melhor no ranking é o Distrito Federal (DF), com 338 especialistas por 100 mil habitantes.
O levantamento tem como base o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde 2019 (DataSUS), que reúne as redes pública e privada, e as Informações de Deslocamento para Serviços de Saúde, da pesquisa Regiões de Influência das Cidades 2018, cujos dados foram antecipados pelo IBGE. Também foram cruzadas informações do Censo Demográfico 2010 com a pesquisa Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil 2015.
Leitos de UTI
Os dados negativos não param por aí. Além desse cenário, o Acre também é o segundo do Brasil com menos leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com apenas 5 por 100 mil habitantes, empatado com o Amapá (também 5) e ganhando de Roraima (4).
Aqui, o Distrito Federal também lidera, com 30.
Respiradores
O cruzamento de dados também revela a distribuição de respiradores – equipamentos que realizam ventilação mecânica em pacientes com dificuldades respiratórias graves, nas unidades de saúde.
O estado é o 5º com a menor quantidade de respirados no Brasil, também no espectro de 100 mil habitantes, com 16.
O DF também se destaca no topo desta categoria, com 63.
Enfermeiros
Há também no levantamento a distribuição de enfermeiros por estados, quando os números começam a favorecer o Acre. Aqui, assumimos a 15ª colocação, com 119 profissionais da enfermagem por 100 mil habitantes.
Outra vez a liderança fica por conta do DF, com 198.