Felipe Neto no Roda Viva: ‘Vivemos em um país onde caçar gay, dá voto’

Na noite da última segunda-feira (18), Felipe Neto foi o convidado do Roda Viva e conversou sobre internet, comunicação, mas principalmente sobre política, algo que vem ganhando cada vez mais força em seu Twitter.

Obviamente, ele iniciou comentando sobre o vídeo que deu o que falar em que “alfinetou” influencers que não tinham se manifestado perante o cenário político atual.

“Eu pensei: ‘Como os jovens vão se interessar sobre política, se os influenciadores deles estão calados? Eu nunca recebi tanto apoio como nunca recebi e ver as pessoas do meu lado, apoiando, principalmente as que estão na comunicação. Nós somos influenciados por tudo ao nosso redor. Eu sou o vetor de confiança de quem me acompanha assiduamente”, disse.

“A força política que me dão hoje é uma coisa que nunca pedi. Isso reflete o cenário brasileiro um pouco. Quando eu me torno uma referência política é um fato que é uma carência de opinião, de cultura”, completou.

Felipe ainda questionou como que influencers diante de tudo o que estava acontecendo. “A minha cobrança aos influencers, é quando Bolsonaro flertou com a opressão, quando ele começa a ir em manifestações pedindo o fechamento do Congresso e do STF. É um absurdo que alguém se cale depois de tudo isso… quando se tem esse cenário, o silêncio não é uma opção”, afirmou.

Quando citado para comentar sobre a situação do Rio de Janeiro, onde o prefeito é Marcello Crivella, Felipe disparou: “O Rio está suplicando qualquer coisa. Como prefeito, ele é ótimo pastor”.

Felipe ainda relembrou a polêmica, onde Marcelo Crivella censurou a HQ da Marvel que tinha dois homens se beijando. “Ele fez aquilo para se popularizar. Eu só pensava que aquilo era uma censura histórica. Fiquei desesperado e precisava pensar em alguma coisa. Eu tinha que fazer algo como homem, branco e rico”, disse, relembrando que comprou e distribuiu os 14 mil livros com temática LGBTQI+ que poderiam ser confiscados na época.

Foto: reprodução

O youtuber, então, detonou: “A gente vive em um país que, infelizmente, ‘caçar gay, dá voto”, deixando claro que Crivella teve apoiadores na tentativa de censurar os livros na Bienal.

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