Flamengo aposta em novo patrocínio para diminuir prejuízo

Otimista para um desfecho para as negociações de patrocínio da Amazon, o Flamengo vê o aporte próximo da casa dos R$ 40 milhões como decisivo para o clube ao menos se aproximar da meta estipulada em orçamento. Sem o BS2, que pagará multa de R$ 2 milhões pela saída antecipada em 30 de junho, a direção vê o caminho mais livre para o acordo.

De acordo com dados do próprio clube, a expectativa era de faturar R$ 108,7 milhões com patrocínios, publicidade e royalties nesta temporada. No primeiro trimestre, a performance foi positiva, e o Flamengo embolsou R$ 29,5 milhões neste item.

Falta, portanto, uma diferença de R$ 79,2 milhões para ser arrecadada no restante da temporada. Com a volta dos públicos nos estádios totalmente indefinida, o montante tratado com a Amazon virou ainda mais importante para que a balança se equilibre com a perda de bilheteria.

Em uma conta simples, o clube superaria o que foi orçado caso repetisse o desempenho dos primeiros três meses, mas a pandemia da Covid-19 não estava nos cálculos e nos planos rubro-negros.

Ainda não houve a readequação orçamentária dessas receitas, mas é certo que os números terão de cair um pouco. Dada a retração da economia, o dinheiro vai rarear nos próximos tempos.

Apesar destas prováveis perdas, o Flamengo adota um tom otimista não só nas negociações com a gigante norte-americana de streaming, mas também em relação às tratativas com interessados em estampar as mangas camisa e os shorts, espaços que ficaram vagos com a saída do Azeite Royal.

Embora o cenário econômico seja delicado, o clube aposta em seu time campeão para atrair os investidores. Os nomes são mantidos em sigilo, mas há conversas em curso.

Para acelerar estas tratativas, o time rubro-negro sabe que a volta da transmissão de partidas e a retomada normal das atividades é fundamental para a exposição. Com sua marca novamente em evidência, o clube crê que irá seduzir com mais facilidade futuros parceiros.

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