O governador Gladson Cameli sancionou nesta quarta-feira (6), a lei aprovada pelos deputados estaduais que prevê multa para quem “dolosamente divulgar por meio eletrônico ou similar notícia falsa sobre epidemias, endemias e pandemias no Estado”.
O valor pode chegar a R$ 600,00 e dobrar em caso de reincidência. A multa estabelecida será revertida para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), e quem não pagar, ficará proibido de participar de concurso público ou assumir cargo público.
1. Analise
Antes de compartilhar um texto, é importante lê-lo com calma. Observe se ele possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e excesso de adjetivos. Desconfie se houver muitas opiniões, títulos sensacionalistas e dados sem indicar a fonte.
2. Pesquise
As pistas para descobrir fake news vão além do texto. Sites com nomes parecidos com o de veículos conhecidos, que não identificam seus autores e não possuem informações de contato são suspeitos. Às vezes, os especialistas consultados nem existem. Vale dar um Google.
3. Confirme
Cheque se a notícia saiu em algum outro jornal, revista ou site. Tome cuidado, pois um conteúdo falso nem sempre é 100% mentiroso. Às vezes é só um trecho usado fora de contexto ou uma matéria muita antiga compartilhada como nova. Essa manipulação contribui para a desinformação.
4. Denuncie
No Facebook, é possível classificar o conteúdo suspeito como “falso”: basta clicar nos três pontinhos do canto direito da publicação. As agências de checagem de fatos especializadas em confirmar ou desmentir discursos políticos, vídeos e até correntes de WhatsApp possuem formulários de denúncia.
Serviços que combatem fake news
Aos Fatos (aosfatos.org)
Agência que verifica vídeos, correntes e memes que circulam na internet.
Criado em 2002, o blog foi um dos primeiros a desmentir boatos no Brasil.
B.S. Detector (bsdetector.tech)
Plug-in de navegador que analisa a veracidade e classifica o site acessado.
Vaza, Falsiane (vazafalsiane.com)
Curso online, gratuito e interativo sobre notícias falsas.
Fonte: Super Abril