Novo top 10 do UFC, Carlos Diego Ferreira mira cinturão dos leves: “Meu sonho está próximo”

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A última atualização do ranking do UFC apontou o brasileiro Carlos Diego Ferreira, pela primeira vez em sua carreira, no top 10 dos leves. E nem precisou entrar no octógono para ganhar posição. A última vez que lutou foi no dia 18 de janeiro, quando finalizou Anthony Pettis.Agora que faz parte do seleto grupo dos 10 melhores da categoria, o amazonense, que vem de numa sequência de seis vitórias consecutivas pela franquia, reconhece o quão próximo ficou de disputar o cinturão, que pertence ao russo Khabib Nurmagomedov – Justin Gaethje é o campeão interino.

– Essa é minha primeira vez no top10, estou muito feliz por isso. É difícil pegar uma luta agora, porque todo mundo quer lutar contra alguém que está acima de você no ranking. Para mim isso não interessa. Eu gostaria de estar lutando, gostaria de estar ativo. Vamos ver o que vai acontecer agora. Meu sonho de ter o cinturão está próximo de ser realizado, sei que posso chegar lá com bastante trabalho – disse.

Carlos Diego aproveitou que alcançou o top 10 e voltou a desafiar Paul Felder, que atualmente ocupa a sexta colocação no ranking. Ele tinha uma luta marcada contra Drew Dober, no dia 2 de maio, no UFC Oklahoma, que foi cancelado por conta da pandemia do Covid-19. Dober acabou lutando – e vencendo – Alexander Hernandez no dia 13 deste mês. Diego agora quer remarcação para algum evento de julho.

– Gostaria de entrar em algum evento de julho, que está me chamando bastante atenção. Eu ia lutar com o Dober, que estava fora do ranking e entrou no ranking. A luta estava marcada para o dia 2 de maio, mas por conta da pandemia foi cancelada. Agora no ranking eu queria lutar contra o Paul Felder, pois seria muito bom minha luta com ele – acrescentou.

A urgência pelo retorno ao octógono tem outra razão além do sonhado título da categoria. Diego mora no Texas e está terminando de construir sua casa própria. Aos 35 anos, O lutador, ele ganhou o bônus de “Performance da Noite” no valor de US$ 50 mil ao vencer Pettis e deu um grande passo rumo a sua moradia. Ele sabe que uma nova vitória pode ser determinante para concluir a obra.

– Nas minhas últimas duas lutas eu consegui comprar o terreno da minha casa, mesmo sem conseguir construir. Mas depois que lutei contra o Pettis, ganhei um bônus muito bom e consegui por dinheiro a mais. Aí consegui construir dentro da casa, como pintar, fazer cozinha, levantar paredes, banheiros… Está ficando bem legal, estou conseguindo ter minha própria casa, o que é bem satisfatório – ilustrou.

Carlos Diego Ferreira viu o sonho da casa própria ser retardado por conta da pandemia do coronavírus. Sem lutas, ele precisou paralisar as obras, já que ficou sem dinheiro. O vírus também afetou sua rotina de treinos.

 

– A pandemia afetou bastante onde moro, principalmente onde é minha academia. Tive que paralisar as obras por causa da pandemia e porque não consegui mais dinheiro. Porém estou muito feliz de ter conseguido pelo menos levantar as paredes – finalizou.