Regulamentada no Brasil para conter o avanço do vírus e para reduzir o deslocamento de pessoas até as unidades de saúde, a telemedicina se tornou uma grande aliada neste momento de emergência em saúde pública. Mas como a telemedicina pode ser utilizada? Há três formas: Teleorientação, onde profissionais realizam à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; Telemonitoramento, monitoramento à distância de parâmetros de saúde e/ou doença; e Teleinterconsulta, troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.
O Centro Universitário Uninorte tem forte atuação no programa, pois o considera positivo para a sociedade neste momento de crise de saúde pública. Para o reitor da instituição, Ricardo Leite, o programa do Governo do Acre é uma oportunidade para os acadêmicos de Medicina praticarem os ensinamentos recebidos em sala de aula. “Temos também a chance de mostrar que a Uninorte está formando bons médicos e que queremos contribuir para a melhoria da saúde no nosso Estado”, finaliza.
A coordenadora do curso de Medicina da Uninorte, Rita Uchoa, destaca a importância da telemedicina para os acadêmicos e sociedade. “Pacientes com suspeita de Covid-19 passam a ser monitorados diariamente sobre sua condição de saúde. O aluno liga no mínimo uma vez ao dia para todos os pacientes com suspeita da doença para poder orientar quanto à necessidade de atendimento médico presencial.” Ainda segundo Rita essa atividade evita que os pacientes busquem atendimento médico fora de casa, permitindo que os casos mais graves tenham atendimento presencial com maior agilidade.
Rita acrescenta também que a atividade é de extrema importância para os alunos de medicina, visto que, praticam a comunicação, orientação e julgamento quanto à gravidade dos quadros clínicos dos pacientes. Além de participar ativamente no processo de controle de uma pandemia. “A telemedicina é uma ferramenta que traz ao curso uma nova forma de fazer medicina”, finaliza.