Zezé di Camargo: “Artistas têm que se posicionar e sem medo de errar”

O cantor Zezé di Camargo deixou ainda mais claro seu posicionamento político em entrevista à coluna Fábia Oliveira, do portal O Dia. Ele disse que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e continua apoiando o chefe do Executivo: “Eu votaria novamente no Bolsonaro sem sombra de dúvidas”.

A dupla de Luciano ainda comentou que os artistas devem sim tecer posicionamentos políticos: “Ser um artista não exime ninguém de ser um cidadão. Antes de qualquer coisa, você um cidadão que tem que exercer os seus deveres como cidadão e cobrar seus direitos também como cidadão. Os artistas tem que se posicionar, sim, e colocar a posição dele sem medo de errar. Temos que ter nossas opções e mostrar o que pensamos”.

“Fica muito fácil se esconder atrás de um escudo… ‘Ah, eu sou artista e não posso opinar…’, muitos pensam. E aí as pessoas não vão saber quem você é verdadeiramente e o que você pensa. Os artistas têm que opinar, sim, e claro, se não se sentir à vontade de não fazer campanha, não faz. Eu sou sempre a favor das pessoas se politizarem, de saber o que é política para saber exatamente quando for cobrar e saber o que está falando”, seguiu Zezé.

Zezé, porém, disse que os artistas precisam tomar cuidado com a forma que se manifestam, já que há fãs com opiniões contrárias. O cantor comentou sobre campanhas que fez para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“É bom lembrar que eu apoiei o governo da esquerda, apoiei o Lula e fiz até campanha porque acreditava na mudança da política, da estrutura, mas a gente não tem bola de cristal e não dá para adivinhar. A gente apóia acreditando que vai ser melhor para o Brasil e aí depois a gente tem uma surpresa desagradável. Enfim. Quando eu apoiei, fiz um vídeo e estava tranquilo e tinha a consciência de que seria o melhor para o Brasil”, disse.

Foto: reprodução

Prejuízo
Com os shows suspensos em meio à pandemia do coronavírus, Zezé comentou que ainda não sabe qual será o prejuízo da dupla sertaneja.

“Tem que falar dos shows cancelados e eu sei que até o início da pandemia, nós, Zezé Di Camargo e Luciano, tínhamos gravado chamadas para 56 shows até agosto e esses shows já não existem mais”, explicou.

“Ninguém aqui está nadando em dinheiro. Mas o mais importante é saber que o Brasil está fazendo o que é preciso… Todo mundo ficar quietinho em casa, evitar aglomerações e o que for melhor. Temos que pensar no que for melhor para todos, para todo o país”, finalizou.

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