Bittar diz que democracia corre risco ao se posicionar contra inquérito das Fake News

Sobre o inquérito das Fake News, proposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que apura a legalidade do inquérito aberto pela Corte para apurar a divulgação de notícias falsas e ameaças contra integrantes do STF, o senador Márcio Bittar (MDB) declarou em debate na emissora CNN ser contrário às investigações.

De acordo com o emedebista, o Supremo Tribunal Federal está tomando uma decisão equivocada. “O documento da Rede que argumentou contra esse processo é claro. Já o Supremo, se sentiu ofendido, está no papel de fazer a denúncia e oferecer o processo” explicou.

Bittar destacou que o STF não respeitou o Ministério Público Federal (MPF) que orientou que esse papel não cabia à côrte. “A prerrogativa é do Ministério Público. Essa ação vai contra o direito de opinião”, disse.

O parlamentar ressaltou que existe um perigo grande na Câmara Federal e no Senado, caso o inquérito seja aprovado, o que pode gerar, perda da democracia. “A internet e as plataformas digitais são uma revolução mundial. Elas vieram para o bem da democracia e garantir mais acesso. É algo gravíssimo. O que está em jogo é a liberdade conquistada em milhares de anos”, explicou.

O senador acreano frisou em rede nacional que enquanto o PT esteve no poder, sofreu perseguição. “Eu fui perseguido e ofendido por 20 anos pelo PT no Acre, quando eles estavam a cubanizar o Estado”, continuou.

Por fim, o Senador disse ao Deputado Alessandro Molon (PSB) que a esquerda envergonhou o país quando estava no poder. “O esquema do mensalão e petrolão foram os maiores do mundo. Eles foram patrocinados pela esquerda. Os bandidos de estimação de vocês já foram processados e condenados”, encerrou.

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