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Bolsonaro cita dificuldade em estender auxílio: “Endividamento está enorme”

Por UOL

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deixa o Palácio da Alvorada, em meio ao surto da doença por coronavírus (COVID-19), em Brasília, Brasil, em 20 de abril de 2020. REUTERS / Ueslei Marcelino

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou hoje o endividamento do governo como fator de dificuldade para manter o auxílio emergencial por mais duas parcelas de R$ 600, além das três já definidas por lei.

“A terceira parcela está garantida. Pretendemos ter a quarta e a quinta parcela também. Alguns acham que tem que ser de 600 reais. Tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, disse, durante transmissão semanal nas redes sociais.

Bolsonaro citou a queda da taxa anual de juros da disse, Selic para 2,25% como um avanço, mas pediu “colaboração” para manter o programa de ajuda durante a pandemia do novo coronavírus.

“Nós precisamos da colaboração de todo mundo para que essa terceira parcela se pague, não vai ter problema, está garantida. Pretendemos ter a quarta e quinta parcela também. Alguns acham que precisa ser de R$ 600, tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, afirmou.

O presidente disse ainda que o custo do auxílio emergencial em apenas um mês é mais alto que o gasto anual do governo com o programa Bolsa Família.

“Nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos… aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos. Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões. As 13 prestações do Bolsa Família são menores que um mês do auxílio emergencial”, disse o presidente.

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