Um ano depois do assassinato do neto Rhuan Maycon, de 9 anos, o funcionário publico aposentado Francisco das Chagas de Castro quebrou o silêncio e voltou a falar do caso.
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Na manhã desta segunda-feira, 1, ele pediu pena máxima para a mãe da criança, Rosana Auri da Silva Cândida e a companheira dela, Kacyla Priscila Santiago. “Eu espero que seja uma condenação máxima. Elas têm que pagar pelo o que fizeram com meu neto”, disse o avô.
No último domingo, dia 31, fez um ano que o pequeno Rhuan Maycon foi assassinado. Seu Chaguinha como é mais conhecido, mesmo em plena pandemia de covid-19, visitou a sepultura do neto. “Foi meu primeiro neto, era meu amigo inseparável. Ele era tudo que eu tinha”, falou o funcionário aposentado.
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O pequeno Rhuan Maycon foi assassinado em 31 de maio do ano passado. O assassinato aconteceu na cidade de Samambaia, em Brasília.
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Consta no processo que Rhuan Maycon estava dormindo quando foi esfaqueado diversas vezes pela própria mãe Rosana Auri e a companheira dela, Kacyla Priscila.
Depois as acusadas esquartejaram o corpo, tentaram tocar fogo numa churrascaria, mas como não conseguiram colocaram os restos mortais numa mala e jogaram numa vala.
Rosana e Kacyla foram presas em flagrante e, confessaram a autoria do crime.
O pequeno Rhuan Maycon, morou com o avô até os 4 anos e 8 meses. Em dezembro de 2014 a criança foi levada pela mãe. Foi a última vez que seu Chaguinha viu o neto.
No ano passado a Justiça de Brasília decidiu que Rosana, mãe da criança, e Kacyla Priscila, devem responder pelos crimes em júri popular.
A data da sessão, que será realizada no Fórum de Samambaia, ainda não está definida. As rés vão responder pelos crimes de homicídio qualificado, lesão corporal gravíssima, tortura, fraude processual, ocultação e destruição de cadaver. Somas as penas podem ultrapassar os 100 anos de prisão.