Os jogadores do Chelsea seguiram o exemplo do que fez o Liverpool no dia anterior e prestaram nesta terça-feira uma homenagem ao norte-americano George Floyd, cuja morte no último dia 25 após uma ação policial gerou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos. Durante o treinamento, o elenco do clube de Londres se ajoelhou no meio do gramado, em uma demonstração de solidariedade ao movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam).
Após a atividade, o lateral-direito espanhol César Azpilicueta, capitão do time, falou pelo grupo de jogadores e afirmou que o racismo tem que ser erradicado da sociedade, sendo que os esportistas tem fazer a sua parte nisso. “Queremos usar nossa posição para expressar que vivemos em um mundo onde temos que tentar melhorar o futuro. Um mundo melhor com mais amor e sem ódio”, disse.
“Temos visto recentemente o resultado do racismo e vemos a cada dia que esse ódio tem que ser erradicado da sociedade. Nós (jogadores) temos que fazer a nossa parte nisso. A cada dia existe a possibilidade de dar exemplo, de se comportar, de educar os filhos por um mundo melhor porque sabemos que essa educação é a chave para o futuro”, completou Azpilicueta.
O apoio da equipe inglesa ao movimento ocorre após o sétimo dia de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd. As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual o norte-americano, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota.
O oficial Derek Chauvin ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 40 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).