Ícone do site ContilNet Notícias

Dançarina é condenada à prisão por postar vídeos no TikTok

Por METRÓPOLES

Egyptian celebrity Sama Elmasry is seen during the opening session of the 38th Cairo International Film Festival (CIFF) at the Egyptian Opera House in the capital Cairo on November 15, 2016. (Photo by Fayed El-Geziry/NurPhoto via Getty Images)

A dançarina de dança do ventre egípcia Sama el-Masry foi condenada a três anos de prisão e ao pagamento de uma multa de US$ 18 mil por “atos indecentes” ao publicar fotos e vídeos nas redes sociais.

A mulher, de 42 anos, foi acusada pelo Ministério Público do Egito de “cometer atos indecentes em público”, “incitar a prostituição” e “violar os valores familiares da sociedade egípcia”. As publicações foram feitas no TikTok.

Sama el-Masry foi detida em abril. Na ocasião, ela negou que tenha feito upload dos vídeos nas redes sociais, e alegou que teve o celular roubado e o conteúdo foi publicado por outra pessoa sem o seu consentimento.

John Talaat, membro do parlamento que pediu uma ação legal contra el-Masry e outras usuárias do TikTok, disse à Reuters que a dançarina e outras influenciadoras das mídias sociais estavam destruindo os valores e tradições da família. “Há uma enorme diferença entre liberdade e devassidão”, disse Talaat.

Entessar el-Saeed, advogada de direitos femininos no Cairo, disse à Thomson Reuters Foundation que apenas mulheres são alvo da lei de crimes cibernéticos do Egito, criada em 2018, sob a qual el-Masry foi acusada. “Nossa sociedade conservadora está lutando contra mudanças tecnológicas que criaram um ambiente e mentalidades completamente diferentes”, disse El-Saeed.

Sair da versão mobile