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Evandro Santo, ex-Pânico, vende bolsas de grife para sobreviver

Por METRÓPOLES

O humorista Evandro Santo, ex-Pânico, precisou se reinventar para pagar contas durante a pandemia do novo coronavírus. Com a agenda de shows e eventos, em que iria receber por participação, cancelada, ele precisou vender bolsas de grife para se sustentar.

Ao site Notícias da TV, o humorista explicou o ocorrido. “O que aconteceu foi que eu tinha 20 shows marcados que caíram. Falei: ‘Meu Deus, o que vou fazer da minha vida?’, lembrou o artista.

Foi então que, incentivado por uma amiga terapeuta, Evandro decidiu se desfazer de alguns artigos da sua coleção de luxo. “Não fez falta. Na boa? Vendi muita coisa que não fazia mais sentido para mim […] Estou no essencial. Acho que é um exercício sem volta. Foi uma fase mágica, de deslumbre. Claro que tenho minhas coisas, mas para que 10 bolsas? Malas? Doei tudo ou vendi. Hoje, ajudo projetos LGBTQ+”, explicou.

Ele disse que o valor que faturou com a venda de seus itens pessoais. “Acho que uma coisa atrai a outra. Você tem que abrir a gaveta! Aí começou a surgir um monte de trabalho on-line. Comecei a fazer lives pagas, IGTVs (aplicativo de vídeo do Instagram) pagos, festas no Zoom (serviço de conferência remota). Comecei a fazer muita coisa virtual e me reinventar”, conta.

Famoso pelas passagens no Pânico na Band e na Fazenda 10, Evandro se prepara para retornar à televisão com o programa Reinvenção TV WA, onde falará como os profissionais mudaram durante a pandemia. “Vi tudo se reinventando e queria fazer algo diferente. Algo rico de persona e personalidade. Fazer o Christian Pior é fácil. Tenho 45 anos e quero falar coisas relevantes”, revela.

Santo inclusive tem aval da emissora para produzir um documentário sobre saúde mental, projeto que o fez aceitar a proposta para retornar para a televisão. “Somos a geração tarja-preta. Tem pauta para tudo, saúde mental em todos os aspectos”, finaliza.

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