Depois de enviar agentes da Força Nacional, da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para uma operação de enfrentamento a crimes ambientais, o vice-presidente Hamilton Mourão decidiu prorrogar a ação no Acre e em outros estados da Amazônia por mais um mês.
Mourão, que é o presidente do Comitê do Fundo Amazônia e do Conselho Nacional da Amazônia.
Com o apoio das secretarias estaduais de meio-ambiente, fiscalização, apreensão e autuação em madeireiras, serrarias e garimpos estão acontecendo desde o dia 11 de maio nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Pará.
O anúncio foi dado na semana passada, quando o vice-presidente foi até Porto Velho, onde se reuniu com os governadores Marcos Rocha, de Rondônia, e Gladson Cameli, do Acre, na sede da 17a Brigada de Infantaria de Selva.
Nos dois estados, os maiores problemas são as madeireiras ilegais, o desmatamento – que ocorre no primeiro semestre do ano – e as queimadas, que são feitas geralmente no segundo semestre.
O decreto sobre a prorrogação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na terça-feira.