Com o apoio do Sindicato dos Bancários do Acre (SEEB-AC) e do Associação dos Professores da Ufac (Adufac), manifestantes protestam em frente ao Colégio de Aplicação, no Centro de Rio Branco, contra o movimento que pede o retorno integral do comércio no Acre.
A ação surgiu no mesmo instante em que começou a carreata #EmpregoÉVida, com concentração em frente ao Teatrão, que pede o retorno das atividades no Estado.
Mesmo com um número pequeno, os defensores da ideia de que o executivo deve manter o isolamento e o decreto sobre o funcionamento das empresas explicaram que a intenção é chamar a atenção das autoridades para a necessidade de “resguardar vidas”.
“De uma forma pacífica e sem confronto queremos aqui, da mesma forma que eles [empresários da carreata], chamar a atenção das autoridades para a necessidade de pensar primeiro nos trabalhadores. Os países que fizeram esse retorno brusco estão sofrendo as consequências, de vidas perdidas. Não é isso que queremos”, disse o militante Geovany Kley.
“Se o Estado está deixando claro que a Saúde está em colapso, que não temos UTIs para todo mundo, o que pode acontecer se voltarmos com o funcionamento pleno do comércio?”, questionou.
A manifestação também reuniu críticas contra o presidente Jair Bolsonaro.
Ao longo de todo o protesto, os ativistas utilizaram máscaras de proteção, álcool em gel e distanciamento, como orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS).