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TV pós pandemia terá mais demissões e salários achatados

Por UOL

Que os salários nababescos e até milionários entre as estrelas da TV já não existem há um bom tempo todos já sabíamos.

Mas o impacto da pandemia de coronavírus e a interrupção de gravação de programas e novelas nas principais emissoras de TV vão deixar um triste legado: salários menores.

Quando atores e atrizes voltarem a negociar seu retorno às emissoras —o que deve ocorrer já a partir do segundo semestre— vão encontrar um mundo completamente diferente.

Os contratos de longa duração, que hoje já são como “moscas brancas”, simplesmente deixarão de existir.

As emissoras serão obrigadas a cortar ainda mais seus custos, o que significa que as produções pós-pandemia terão como característica óbvia serem mais curtas.

Novelas da Globo com no máximo 100 capítulos (ou bem menos). Quase todos os novos programas de auditório serão por temporada, e seus funcionários receberão por trabalho.

Acabaram os tempos de planos de saúde para todos, direitos trabalhistas convencionais e segurança profissional: tempos muito bicudos vêm por aí.

E a Globo já deixou claro que não vai poupar cortes nem em seu elenco de “medalhões”, como já dissemos na semana passada.

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