A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) condenou uma advogada a pagar R$ 10 mil de danos morais ao delegado da Polícia Civil do estado, Pedro Resende.
Segundo a acusação, a profissional teria mentido ao atribuir ao agente a adulteração de seu depoimento sobre a operação de combate à venda ilegal de anabolizantes que resultou na prisão do médico Giovanni Casseb em julho de 2019.
Ela chegou a registrar boletim de ocorrência contra ele e foi até a corregedoria da Polícia Civil denunciar a suposta conduta do agente, o que gerou a abertura de um procedimento administrativo.
A advogada, que era testemunha na ação movida contra a prática ilícita, já havia sido condenada em primeira instância a pagar R$ 3 mil a Resende, porém, o delegado, não satisfeito com o valor, recorreu da decisão e pediu aumento da indenização.
Na época, as acusações da advogada repercutiram na imprensa. Pedro argumenta que teve seu nome público manchado pela profissional. A Justiça entendeu que ela não conseguiu comprovar as acusações.
Preso na operação que investigava comércio ilegal de anabolizantes, o médico Giovanni Casseb foi solto poucos dias depois por meio de liminar de habeas corpus que substituiu a prisão por medidas cautelares.