Auxílio Emergencial: executivo da Caixa diz que ‘não há possibilidade’ de sumir dinheiro de conta

O vice-presidente de Tecnologia e Digital da Caixa Econômica Federal, Cláudio Salituro, afirmou nesta quinta-feira (9) que não há “a menor possibilidade” de sumir dinheiro de uma conta da Caixa”.

Usuários do PicPay e do Nubank têm reclamado nas redes sociais que recursos transferidos do Auxílio Emergencial teriam “sumido” de suas contas nessas fintechs. Ambas apontaram que o problema teria se originado por falha nos sistemas da Caixa.

“Não existe a menor possibilidade de sumir dinheiro em conta corrente da Caixa”, afirmou Salituro em live realizada pelo banco para fazer um balanço sobre o pagamento dos benefícios emergenciais do governo. Segundo o executivo, o problema foi de comunicação e de um entendimento maior. “Fato isolado que culminou em desconforto temporário”, disse o vice-presidente.

Beneficiários do Auxílio Emergencial têm usado os serviços das fintechs para “driblar” a restrição imposta pela Caixa de realizar saques e transferências usando o aplicativo Caixa TEM.

Para evitar a formação de filas nas agências, a Caixa havia limitado o uso dos recursos de pagamento de boletos e compras usando o cartão de débito virtual. As fintechs oferecem um serviço que permite emitir um boleto no nome do próprio usuário e realizar a transferência de forma imediata.

“Não existe a menor possibilidade de sumir o dinheiro”, disse Salituro. “Quando o dinheiro sai da Caixa e vai para alguma instituição financeira, e entrou na conta do cliente, o custo diante daquele dinheiro é da empresa que recebeu o crédito. Quando entra na conta corrente da Caixa ou outra instituição financeira, esse dinheiro pertence ao cliente e não pode ser retirado, na nossa avaliação”, ressaltou.

De acordo com o Nubank, no entanto, valores teriam sido estornados após a fintech ter sido informada do erro pela própria Caixa. De acordo com a empresa, parte dos clientes que realizou o pagamento de boletos por meio da Caixa Econômica Federal teria recebido em sua conta digital uma quantia superior ao valor correto.

Ainda na quarta-feira, procurada pelo G1, a Caixa informou que “não foram identificadas falhas nos sistemas internos do banco”.

Fila virtual no Caixa TEM
O vice-presidente disse ainda que a Caixa está trabalhando para reduzir o tempo de espera do cliente na utilização do Caixa Tem. Por volta das 15h, o tempo de espera era de 38 minutos, mas, segundo ele, em alguns dias do mês chegou a ser de uma hora.

Ele destacou que isso está ocorrendo devido aos vários benefícios que vem sendo pagos pelo banco e porque o cliente do Caixa Tem está utilizando cada vez mais o aplicativo. “É natural que a cada dia se exija mais da área de TI no sentido de aumentar a disponibilidade”, destacou.

PUBLICIDADE