O Ministério Público de São Paulo moveu uma ação sob a alegação de que a desistência da adoção, após o menino passar mais de um ano e meio com a família, causou danos psicológicos à criança.
Segundo o casal, eles adotaram o menino com o objetivo de dar melhores condições de vida a ele. Entretanto, afirmaram que a situação ficou insustentável, pois o menor era “rebelde” e tinha comportamento “agressivo, desafiador e temerário”.
Eles foram condenados a pagar R$ 150 mil em primeira instância. O Tribunal manteve a decisão. Os pais adotivos irão recorrer, pois afirmam que não causaram danos ao menino.
Entenda
O casal mora no interior de São Paulo. O marido é policial militar e a mulher é médica. Após receberem parecer favorável da Justiça, eles foram incluídos no Cadastro Nacional de Adoção em maio de 2013. Pais de um filho biológico, eles tinham o desejo de ampliar a família.