Desde o início da pandemia, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Roberto Duarte, tem apresentado propostas e ações objetivando diminuir os impactos negativos do coronavírus no Acre.
“Passados quatro meses de pandemia, podemos fazer muitas avaliações das estratégias que foram utilizadas em Rio Branco”, destacou Roberto Duarte.
Isso porque a pandemia continua sendo uma realidade para todos do Acre, em especial de Rio Branco, da mesma forma que os problemas sociais como desemprego, e o fechamento em massa – principalmente dos pequenos e médios negócios – têm tornado inviável o isolamento para a maioria dos cidadãos.
Devido a esta situação, nos últimos dias, o pré-candidato a prefeito de Rio Branco ouviu dezenas de empreendedores e líderes religiosos com o objetivo de entender como eles estão lidando com o isolamento social e de que maneira estão se preparando para um possível retorno de suas atividades.
“Números são fundamentais. Isso não se discute. Mas, sabemos que é possível salvar vidas e empregos”, garantiu Roberto Duarte.
O que eles disseram
Denise Borges (empresária do setor de alimentação): “Somos a favor da vida. Eu me solidarizo com todas as famílias que perderam entes queridos. Mas, é preciso haver um bom senso em manter vidas e empregos – quem precisa comer. Já são mais de 157 empresas fechadas. Mais de 58 mil desempregados no Acre. São milhões de família que dependem das empresas. Hoje, eu não vejo como pagar as contas e manter a empresa funcionando”.
Daniel Sales (empresário do setor imobiliário): “Pela primeira vez, estamos sendo tratados como se fôssemos um fora da lei. Não nos permitem trabalhar. Simplesmente, não sei se manter as empresas fechadas é a melhor solução. As empresas estão quebrando e as pessoas precisam do trabalho para sustentar suas famílias. O setor de aluguéis está sendo muito impactado. O inquilino não está podendo abrir suas portas e não têm como pagar seus alugueis. Os proprietários dos imóveis dependem desses alugueis para se sustentar e não estão recebendo e, com isso, muita gente tá perdendo o emprego”.
João Nogueira (micro empreendedor): “Meu sonho acabou. Meus planos foram por água baixo, pois vendo pipoca na frente da Catedral, e estou vivendo como Deus quer, com a ajuda dos amigos. Tenho 63 anos e não consigo ter muita esperança pela frente”.
Neto Brito (empresário do ramo de restaurante e entretenimento): “Quando nossos estabelecimentos fecharam foi um impacto muito grande pra todo mundo. Hoje, tem mais de 80 famílias que dependem do nosso estabelecimento. E eu me sinto na obrigação de lutar por todos eles. Diariamente, vou dormir pensando em como mantê-los empregados diante de toda essa situação. Depois de quatro meses, chegamos ao nosso limite. Ninguém se aguenta mais em pé e as nossas empresas estão chegando ao fim”.
Pastor Eldo Gama: “A igreja é uma instituição movida pela fé e, por isso, as pessoas sentem necessidade de congregar. Então, quando defendemos a necessidade de abrir a nossa igreja é porque temos estrutura necessária para receber, de forma segura, os fiéis. Nosso objetivo é auxiliar as pessoas emocional e espiritual. As pessoas estão muito fragilizadas.”
Pastor Agostinho Gonçalves: “As pessoas estão muito sensíveis e com medo e isso impacta diretamente o espiritual. Por isso, estamos fazendo cultos virtuais para que a palavra de Deus continue chegando aos fiéis. Já estamos preparados para o retorno gradual seguindo as orientações dos órgãos competentes. Quando as pessoas vão ao supermercado, elas não encontram tudo que o ser dela precisa. Elas encontram tudo que o corpo precisa, mas o ser não. E a igreja faz esse papel de alimentar a alma e o espírito.”