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DF completa 50 dias sem chuva; seca será ‘dentro da normalidade’, diz Inmet

Por MARÍLIA MARQUES, G1 DF

Capela São Francisco de Assis, no Gama — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

O Distrito Federal completa, nesta segunda-feira (6), 50 dias de estiagem. A ausência de chuvas é comum no inverno da região Centro-Oeste. A última precipitação foi registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no dia 17 de maio.

Com a temperatura em torno de 28ºC, o índice de umidade deve cair e chegar a 30% até o fim do dia. No início da manhã, os termômetros marcaram 11ºC. Ainda segundo a meteorologista Naiane Araújo, apesar da estiagem, o DF ainda não chegou ao estágio mais crítico. Os índices de umidade devem chegar a 15% ao longo do mês de julho e no início de agosto.

“Modelos climáticos indicam um padrão dentro da normalidade. Julho será seco, o que deve durar pelo menos até a segunda quinzena de agosto.”

A especialista explica ainda que a estiagem ocorre devido a uma massa de ar seco que se instala na área central do Brasil durante o inverno. “Com isso, ela impede a formação de nuvens de chuva. Sem nuvens no céu, a umidade tende a cair”.

Cenários
Com a combinação de temperaturas em torno dos 28º C e tempo seco, as árvores florescem na capital, e o colorido das flores criam a composição perfeita para fotografias. Neste fim de semana, o astrofotógrafo Leonardo Caldas esteve no Gama e fotografou o céu da região (veja foto no topo da matéria).

Nessa época, no DF, os ipês são os que mais chamam a atenção. A capital tem cerca de 700 mil pés de ipês espalhados pelas ruas. Os primeiros a florescer são os roxos, segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do País (Novacap).

Lua vista ao fundo do monumento JK, em Brasília — Foto: Léo Caldas/Arquivo Pessoal

A árvore, típica do cerrado, já existia na região antes da construção de Brasília. Conforme os botânicos, a árvore leva cerca de 20 anos para desenvolver os troncos tortuosos, com casca grossa, que podem chegar a 20 metros de altura.

À noite, o fotógrafo também registrou a lua cheia em pontos turístico de Brasília. Em uma das imagens, o satélite natural aparece em harmonia com o monumento em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Lua vista no céu sobre a EPTG, no DF — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

Neste domingo (5), astrônomos registraram o eclipse lunar penumbral, com a Lua atravessando a região menos escura da sombra que a Terra projeta no espaço. O fenômeno, pouco visível a olhos leigos, foi perceptível na madruga devido à diminuição no brilho da lua.

Reservatórios
Segundo monitoramento em tempo real pela Agência Reguladora de Águas (Adasa), nesta segunda-feira (6), o reservatório do Descoberto operava com 100% de sua capacidade. A bacia está há 157 dias com o máximo de volume.

No reservatório de Santa Maria, a situação se repete. Com 100% da capacidade, a bacia está há 129 dias com o volume total. A última vez havia sido em junho do ano passado.

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