O articulador político do governo de Gladson Cameli, Moisés Diniz, em um texto publicado em suas redes sociais nesta quinta-feira (30), com o título “Deus não está morto”, defendeu a necessidade das pessoas de irem até os templos religiosos neste momento de pandemia.
“Por que a gente nunca consegue equilibrar ciência, fé e bom senso?”, questionou.
Confira na íntegra.
DEUS NÃO ESTÁ MORTO
É mais fácil controlar uma igreja de 500 lugares, com a presença de apenas 100 fiéis (20%), do que controlar um shopping ou um supermercado.
Nas igrejas, as pessoas estarão sentadas, com distância definida, janelas abertas, uso de álcool gel, de máscaras e não estarão manuseando produtos.
Da mesma forma que precisamos alimentar nosso corpo, precisamos cuidar de nosso espírito, com o aumento das fobias, depressão e outros males que atingiram nossa alma nesse terrível confinamento.
Respeito, mas, acho que pode ser reformada a decisão do Comitê da COVID-19 e reavaliada a recomendação dos MPs de fechar os templos.
Nós podemos falar com Deus em casa, mas, milhares de pessoas, angustiadas, precisam de orientação e amparo espiritual de nossos líderes religiosos.
Por que a gente nunca consegue equilibrar ciência, fé e bom senso?
Quem disse que nos templos pode ter mais contaminação do que no comércio? Quem tem essa segurança científica?
Quem decidiu que o corpo é mais importante do que a alma? Precisamos de equilíbrio, pra definir, pelo menos, regras iguais para os dois.
Eu conheço pessoas que eram verdadeiros ‘trapos humanos’ e foram salvas da morte, porque sua fé foi mais forte do que o carbono.
As Igrejas podem ser fechadas, porque há órgãos públicos e instituições privadas, cheios de servidores e funcionários sem serem de serviços essenciais e pessoas, aos montes, andando sem máscara nas ruas, transmitindo o vírus.
E, depois, se aumentar o contágio, ainda vão botar culpa nas igrejas. Vocês acham isso justo?
🖍 MOISÉS DINIZ é secretário adjunto de Educação e membro da Academia Acreana de Letras, autor do livro O Santo de Deus.