A greve dos entregadores de comida por aplicativo teve início nesta quarta-feira (1) e pode durar até sexta (3), segundo um dos organizadores do movimento. Cerca de 500 trabalhadores reivindicam um aumento das taxas de entrega por parte das empresas que intermedeiam a relação entre os motoristas e restaurantes.
A categoria luta, ainda, por melhores medidas de segurança contra acidentes de trânsito. O movimento acontece em todo o Brasil e mobiliza ainda as redes sociais para incentivar os clientes e não pedirem comida pelos aplicativos.
Na manhã desta quarta, em Rio Branco, eles fizeram um buzinaço e chegaram a fechar uma rua no Centro, no entorno do Serviço Social do Comércio (Sesc), para chamar atenção da sociedade para suas pautas.
Os entregadores recebem cerca de R$ 4 em uma corrida de três quilômetros e ainda precisam arcam com combustível e manutenção do veículo.
As empresas que fazem parte da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) comunicaram que os trabalhadores cadastrados nas ferramentas possuem seguro contra acidentes durante o serviço.
Disseram, ainda, que com a chegada da pandemia ao Brasil foram tomadas várias medidas, entre elas a distribuição de máscara e álcool em gel e a criação auxílios financeiros a entregadores diagnosticados com covid-19.