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Mais de 20 mil trabalhadores no AC tiveram redução de salário e suspensão de contrato

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Em dezembro foram 3.461 admissões, contra as 3.939 feitas em janeiro deste ano/ Foto: Reprodução

De acordo com dados do Ministério da Economia, mais de 20 mil trabalhadores foram afetados com redução de jornada e salário ou suspensão de contrato no Acre, por conta da pandemia do novo coronavírus.

O Estado reuniu 21,1 mil acordos, como proposta criada pelo órgão federal, para preservar empregos formais durante a pandemia.

Na Região Norte, o estado que mais se utilizou da medida foi o Pará, com 167,3 mil ações firmadas. Em seguida, vem o Amazonas, Rondônia, Tocantis, Acre, Amapá e Roraima.

O governo federal editou decreto que amplia o prazo do programa que permite a redução de jornada e de salário e a suspensão de contratos de trabalho, medidas que foram anunciadas em meio à pandemia do novo coronavírus como forma de evitar uma perda maior de empregos.

O decreto foi publicado no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (14), com assinatura do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A medida provisória inicial, que foi sancionada no último dia 6 e transformada em lei, previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses.

Com o decreto publicado nesta terça, fica permitida a redução da jornada e do salário por mais 30 dias, completando quatro meses (120 dias) desde que a medida foi anunciada. Para a suspensão dos contratos, o prazo foi ampliado em 60 dias, e também passa a completar quatro meses (120 dias).

A suspensão do contrato de trabalho poderá ser efetuada de forma fracionada, em períodos sucessivos ou intercalados, desde que esses períodos sejam iguais ou superiores a 10 dias e que não seja excedido o prazo de 120 dias.

O empregado com contrato de trabalho intermitente terá direito ao valor de R$ 600 também pelo período adicional de um mês, contado da data de encerramento do período de três meses.

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo período depois que o acordo acabar.

De acordo com o Ministério da Economia, mais de 12 milhões de contratos já foram assinados desde a implantação do benefício emergencial para preservação do emprego.

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