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Minoru defende reabertura das igrejas no AC: “A fé é um refúgio para as nossas almas”

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Em defesa da reabertura de templos religiosos no Acre, a partir da mudança de faixa proposta pelo Pacto Acre sem Covid, que já autoriza o retorno de algumas atividades comerciais, o pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco, Minoru Kinpara (PSDB), usou suas redes sociais para esclarecer que “cabe às lideranças religiosas a escolha pela abertura ou não”.

“A pergunta que faço é: “Os espaços destinados às diversas manifestações religiosas não teriam condições de seguir todas as normas sanitárias?” Eu acredito que sim. Os padres, pastores e todas as demais matrizes religiosas deveriam ser autorizados a retornar com suas manifestações”, escreveu o político.

Minoru enfatizou que neste momento de pandemia, em que os sofrimentos são agravados, o exercício da fé é um excelente recurso para que a população possa lidar com a situação.

“Em um momento como o que estamos passando de dificuldades, incertezas e dor, a fé é um refúgio para as nossas almas. Permitir a abertura dos templos religiosos é um compromisso de solidariedade, amor e respeito à vida”, continuou.

Como proposta, ele sugere que todas as regras sanitárias e de segurança sejam obedecidas, levando em consideração o perigo do contágio. “A palavra que é Verbo e verdade precisa ser compartilhada pela presença. Os templos religiosos podem atender às medidas sanitárias, limitar o número de pessoas, distribuir álcool em gel, manter regras de distanciamento. Tudo isso em atendimento aos protocolos de saúde pública, à semelhança dos demais espaços que foram autorizados a voltar. Essa diferenciação nos critérios de aglomeração não pode existir. Por que o comércio, motéis e o shopping podem atender aos critérios sanitários e os templos não?”, questionou.

“Os templos religiosos têm um compromisso com a vida e não com a morte. Eles chegam muitas vezes nos locais em que o Estado não chegou. Contudo, é preciso sempre destacar que cabe às lideranças religiosas a escolha pela abertura ou não. O debate interno e o pensamento no bem comum sempre devem prevalecer. Nossos líderes têm sabedoria para fazer as escolhas corretas e no momento adequado”, finalizou.

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