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Pré-candidato a prefeito atira para todos os lados e alfineta Rocha, Minoru e Ulysses

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

O pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo Solidariedade, Luziel Carvalho, não economizou críticas a três das figuras políticas que vêm protagonizando o assunto do momento no Acre, que é a filiação do vice-governador tucano Major Rocha ao PSL.

Em longa postagem no seu perfil no Facebook, o advogado atirou para todos os lados e atingiu Rocha, o pré-candidato à prefeitura pelo PSDB Minoru Kinpara e o agora ex-comandante da Polícia Militar do Acre (PMAC), coronel Ulysses Araújo (PSL).

Carvalho começou questionando a participação de Ulysses na reunião ocorrida na noite desta quarta-feira (1) com o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), que veio ao Acre para tratar do imbróglio envolvendo a ida de Rocha para o ex-partido do presidente Bolsonaro.

“Você, cidadão, já está se sentindo totalmente seguro que não precise mais que o comando da polícia militar do Acre, ao invés de desenvolver estratégias de segurança pública, fique fazendo política? Porque ontem, no horário desta reunião, o coronel Ulysses Araújo ainda respondia pela nossa polícia militar”, provocou o pré-candidato do Solidariedade.

Na manha desta quinta (2), Ulysses entregou carta de demissão para o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), com quem teve desentendimento por conta da fiscalização do cumprimento do decreto de isolamento social por parte da população e comerciantes.

O próximo alvo das críticas de Carvalho foi Major Rocha, que na data da reunião com o deputado paulista exercia a função de governador do Acre em virtude de Cameli estar em Brasília em agenda de trabalho. “É justo ele na condição de governador em exercício Major Rocha usar a estrutura do Governo (palácio Rio Branco) para fazer reunião partidária?”.

Sem romper com o PSDB, o major está de malas prontas para ir ao PSL e levar o partido a apoiar para a prefeitura da capital o ex-reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), o hoje tucano Minoru Kinpara. A situação provocou uma queda de braços com a militância do PSL, com exceção de Ulysses, que pode assumir a presidência do partido a qualquer momento após o fim do mandato, na quarta (1), da antiga diretoria, encabeçada por Pedro Valério.

E por fala em Minoru, é para ele as críticas finais do texto de Carvalho. O advogado acusa o ex-presidente do PT e candidato derrotado ao Senado pela Rede Sustentabilidade, partido da ex-petista Marina Silva, de ser um esquerdista de carteirinha disfarçado.

“Foi um dos fundadores de um projeto de poder da esquerda no Acre por 20 anos. Se projetou na Ufac com a ajuda de aliados ideológicos e depois por pura conveniência os abandonou”.

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